segunda-feira, setembro 26, 2005

Cantinho da Poesia

MAR

Mar infinito,
corajoso, voraz,
manhoso e capaz.
Mar que eu venço
com os meus braços
e pernas.
Quem dera...
Mas mar, não te culpo
se me faltarem forças.
Eu vou atrás,
não brinco,
não choro,
não tremo.
Quanto mais te conquisto,
mais eu te quero, mar.
Passo por deltas
para te apreciar
ou bebo tua água
para salivar.
Quando chega
a rotina,
fico a observar
tua beleza infinita!
Os filhos e frutos do mar.
Oh, grande mar!
Beijando a tua água,
começo a te amar.
E para de ti recordar,
basta os olhos fechar.
Me lembro dos beijos,
dos abraços,
a me dar.
Fico sonhando acordado,
com vontade de voltar.
Bem aventurado sejas tu,
oh, mar.

(Um irmão de luz)