sexta-feira, setembro 01, 2006

Cantinho Espírita


Como as flores desabrocham, assim é a mediunidade... Aos poucos ela vai aflorando, conforme a sua evolução espiritual e moral.
Mamãe sempre me achou uma criança diferente, pois sempre ouvi vozes que ninguém escutava...
Sempre vi formas de pessoas não definidas que, hoje, sei que eram espíritos. As pessoas tinham medo e não sei se não viam ou, para não serem chamados de covardes, fingiam não vê-los.
Sempre vozes me aconselhavam, algumas demonstravam proteção... Outras me atormentavam...
Outras, ainda, me pediam coisas que eu não podia ou não sabia fazer...
Eu era apenas uma criança...
Eu cresci assim, sendo mal visto pela sociedade e ninguém me orientou para que eu encaminhasse minha mediunidade.
Hoje, sei que precisava de ajuda, mas só zombaram de mim.
Morreu meu corpo físico, atormentado, desorientado, louco até.
Hoje, entendo mais sobre este assunto, aqui me orientam bem. Percebo que não precisava temer nada, mas apenas me educar e trabalhar firmemente. Eu seria feliz, hoje, na Terra. Eu seria mais útil. Eu cresceria espiritualmente mais rápido, se hoje estivesse encarnado.
Mas, tudo bem! Foi como Deus me orientou. Hoje estou aqui para dizer a todos que têm mediunidade que sejam abertos a ela. Não tenham medo, sejam corajosos. Vocês aprenderão a conviver em dois planos.
Estudem-na, já que têm a oportunidade e a orientação séria que eu não tive.
Algo que fica reprimido, preso, quando se solta, pode ser agressivo... Vá com calma, evolua no que tem de precioso.
Saiba como usar a sua mediunidade.

Um grande abraço,
Almeida Jr.