segunda-feira, novembro 07, 2005

Cantinho de Auto Ajuda

COMO EU TRATO FOBIA E PÂNICO
2ª Parte

Com o relaxamento e a expansão da consciência, a pessoa vai para a situação originária dos sintomas e aquilo não é vivido como algo passado e, sim, como um fato presente. Por exemplo, se a explicação para uma fobia de lugares fechados é ter estado muito tempo, ou até morrer, preso em uma cadeia, a pessoa regredida sente-se lá, apático, deprimido, ou desesperado, angustiado, e a nossa (pouca) interferência é incentivar eventualmente a continuar seu relato, pois sabemos que aquilo já passou, embora muitas vezes o paciente afirme que nunca saiu de lá... Depois de algum tempo, ele se vê saindo da cadeia, ou porque foi solto, ou após morrer, e levamos a revivência até o seu desencarne, e incentivamos a continuar nos contando o que está acontecendo, a subida para o Plano Astral, freqüentemente um atendimento espiritual, a sua melhora psicológica, até percebermos que já está se sentindo bem, que a tristeza, a apatia, o medo, a angústia, etc., já passaram, e aí então vamos encaminhando a regressão para seu final, dizendo ao paciente que já pode, então, relaxar, que está tudo bem, pode descansar, que outro dia poderemos ver mais coisas do seu passado, se for necessário, e o deixamos mais algum tempo aproveitando esse contato, essa sintonia com a Luz. O que aconteceu? O paciente encontrou a situação originária de seus sintomas atuais pois aquela situação ainda estava ativa em seu Inconsciente, e através do seu relato até o final da situação, até o desencarne, até subir para a Luz, até estar sentindo-se bem, foi cortada a sintonia que ainda mantinha com aquela situação traumática. A partir daí, tendo desfeito aquele “nó” de seu Inconsciente, e entendendo de onde vinha a sua fobia, os sintomas vão desaparecendo até sumirem. Tenho centenas de curas de fobias e pânico com a técnica da regressão.
Mas quero ressaltar a importância de levar o relato do paciente até o seu desencarne, até subir para o Plano Astral, até referir estar sentindo-se bem. Por quê isso é tão importante? Porque onde termina a regressão, a pessoa fica sintonizada, então por quê deixar uma pessoa sintonizada naquela encarnação onde aconteceu o fato traumático, logo após ele terminar, ou no momento de sua morte naquela vida, se percebemos inúmeras vezes que, mesmo após a morte do corpo físico, o Espírito continua sentindo os sintomas de tristeza, de medo, de angústia, as dores que sentia antes, etc., etc? Não basta morrer para tudo terminar, nada mais sentir, o que recebemos de informação nas regressões é que, mesmo depois que o Espírito sobe para o Plano Astral, mesmo depois de um certo tempo de atendimento lá, muitas vezes ainda sente o medo, a tristeza, a angústia, saudade, etc. Então, o que estamos fazendo é uma regressão completa e não apenas até o fim do fato traumático do passado. E quero pedir aos terapeutas de regressão que estiverem lendo o que escrevo que tentem essa maneira e terão a comprovação do que estou afirmando. Levem o seu paciente até o momento do desencarne e continuem incentivando-o a continuar seu relato, com perguntas como: “E depois que o corpo morre, o que tu fazes?”, “Sim, continue, teu corpo morre... o que acontece?,“E depois que tu sai do corpo... pra onde tu vai?”. A pessoa continua contando, mas, muitas vezes não sobe, fica aqui na Terra, aí continuamos incentivando-o a continuar seu relato, até subir. Outras vezes, vai para o Umbral, e fazemos a mesma coisa, claro que aí vai demorar mais tempo essa regressão... Mas é importante continuar o relato até subir para a Luz. Se encerrar quando ainda estava aqui na Terra, esse paciente voltará na próxima consulta dizendo que está sentindo-se meio perdido, sem rumo, sentindo-se sozinho... Se terminar a regressão com o paciente no Umbral, vai voltar com a queixa de uma terrível depressão, angústia, um medo vago, que está sentindo-se muito mal... Onde termina a regressão, o paciente fica sintonizado! Por isso é tão importante encerrar a sessão de regressão com o paciente lá em cima, na Luz.
A Agorafobia, fobia de lugares amplos, abertos, tem sua explicação geralmente numa situação de outra encarnação em que aquela pessoa foi executada em uma praça pública, um enforcamento, guilhotina ou fogueira. Quando, hoje em dia, ela vai a uma praça, um shopping, um estádio de futebol, um comício, etc., faz uma regressão espontânea e retorna para aquela situação do passado, e aí ela não está mais aqui, ela está lá, em pânico, o coração disparado, suando, tremendo! E isso pode curar com antidepressivo e ansiolíticos? Não, pode apenas amenizar, mas curar mesmo, é com a volta àquela situação, relembrar que já passou, já terminou, cortar a sintonia. É uma cura rápida e eficaz. Tenho centenas de pacientes para confirmar o que estou dizendo.
E a fobia de água? Agora vocês que estão lendo já sabem de onde vem... Um afogamento, um navio que virou, algo por aí...

Mauro Kwitko é Médico, Psicoterapeuta e
Presidente da Sociedade de Psicoterapia Reencarnacionista
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