sábado, novembro 04, 2006

Cantinho dos Estudos


PASSES – 2ª Parte

NA HORA DO PASSE...

Estudemos a questão dos passes:

Podemos dizer que o tratamento mediante passes pode ser feito diretamente, com o enfermo presente aos trabalhos, ou através de irradiações magnéticas, com o enfermo a distância.

No passe direto, depois de orar silenciosamente, o médium é inteiramente envolvido pelos fluidos curadores hauridos no Plano Superior e que se canalizam para o organismo do doente; no passe a distância, que é uma modalidade de irradiação, o médium, sintonizando-se com o necessitado, a distância, para ele canaliza igualmente fluidos salutares e benéficos.

Nas chamadas , os doentes são beneficiados a distância, não somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados, como pelas energias extraídas dos presentes, pelos cooperadores espirituais, e conduzidas ao local onde se encontra o irmão enfermo.

Há criaturas que oferecem extraordinária receptividade aos fluidos magnéticos. São aquelas que possuem fé robusta e sincera, recolhimento e respeito ante o trabalho que, a seu e a favor de outrem, se realiza

Na criatura de fé, no momento em que recebe o passe, a sua mente e o seu coração funcionam à maneira de poderoso Imã, atraindo e aglutinando as forças curativas.

Já com o descrente, o irônico e o duro de coração o fenômeno é naturalmente oposto.

Repele ele os jorros de fluidos que o médium canaliza para o seu organismo.

E' aconselhável, a nosso ver, ore o indivíduo, em silêncio, enquanto recebe o passe, a fim de que a sua organização psicofísicas incorpore e assimile, integral mente, as energias projetadas pelo passista.

Tal atitude criará, indubitavelmente, franca receptividade ante o socorro magnético.

Para mais completa elucidação do assunto, vamos transcrever alguns trechos do capítulo "Serviço de passes", relativos a estas considerações:

"Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria

As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico.

Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez esperar:

Porquê?

Falta-lhes o estado de confiança esclareceu o orientador.

Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que necessitam?

Ah! sim. Em fotografia precisamos da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa tensão favorável"

E, mais adiante:

"Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a ESPESSAS CAMADAS DE GELO sobre o templo da alma.

Referindo-nos ao passe a distância, comum nas sessões de irradiação, ouçamos novos esclarecimentos:

"E pode, acaso, ser dispensado a distância? Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que o recebe. Nesse caso, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho do auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora."

Sintetizando os nossos apontamentos, temos, então, dois tipos de passes:

Passes diretos (enfermo presente);
Passes a distância (enfermo ausente).
E no tocante à receptividade ou refratariedade das pessoas, no momento do passe, temos:

Fé, mais recolhimento, mais respeito, somam RECEPTIVIDADE;
Ironia, mais descrença, mais dureza de coração, somam REFRATARIEDADE.

(Estudando a Mediunidade - Martins Peralva)