Cantinho Espírita
MEDIUNIDADE
MÉDIUNS CURADORES
Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo.
Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso.
Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.
Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo.
Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso.
Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
De todos os meios de comunicação, a escrita manual é o mais simples, mais cômodo e, sobretudo, mais completo. Para ele devem tender todos os esforços, porquanto permite se estabeleçam, com os Espíritos, relações tão continuadas e regulares, como as que existem entre nós. Com tanto mais afinco deve ser empregado, quanto é por ele que os Espíritos revelam melhor sua natureza e o grau do seu aperfeiçoamento, ou da sua inferioridade. Pela facilidade que encontram em exprimir-se por esse meio, eles nos revelam seus mais íntimos pensamentos e nos facultam julgá-los e apreciar-lhes o valor. Para o médium, a faculdade de escrever é, além disso, a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício.
MÉDIUNS PSICÓGRAFOS OU ESCREVENTES: São os mais comuns. Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semimecânicos e intuitivos.
MECÂNICOS: Não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a idéia do espírito comunicante se expressa com maior clareza. Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve.
SEMIMECÂNICOS: A influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos.
INTUITIVOS: Recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.
INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES
Conforme orienta Allan Kardec, "os Espíritos que nos cercam não são passivos: formam uma população essencialmente inquieta, que pensa e age sem cessar, que nos influencia, mal grado nosso, que nos excita e nos dissuade, que nos impulsiona para o bem ou para o mal, o que não nos tira o livre arbítrio mais que os bons ou maus conselhos que recebemos de nossos semelhantes. Entretanto, quando os Espíritos imperfeitos solicitam alguém a fazer uma coisa má, sabem eles muito bem a quem se dirigem e não vão perder o tempo onde vêem que serão mal recebidos; eles nos excitam conforme as nossas inclinações ou conforme os germens que em nós vêem e segundo as nossas disposições para os escutar. Eis porque o homem firme nos princípios do bem não lhes serve de presa".
INFLUÊNCIA DO MEIO SOBRE AS COMUNICAÇÕES
Os espíritos elevados jamais se apresentam em reuniões frívolas, motivadas por interesses mesquinhos e imediatistas, onde os participantes não se acham animados por intenções sérias e sublimes.
Portanto, para estabelecer contato com a espiritualidade superior, são necessárias intenções puras e uma reta conduta moral.
Qual outro motivo faria um espírito elevado ocupar-se em comunicar-se conosco, senão pela pureza de nossos propósitos e a moralidade de nossa conduta?
Somos forçados a reconhecer a gravidade e a responsabilidade que cabe a todo grupo e a toda sociedade que se propõe a praticar trabalhos de intercâmbio. E a considerar, também, porque são tão poucas as pessoas, grupos e sociedades, realmente eficientes, nessa difícil e tão nobre prática de aquisição e propagação do bem.
Obras consultadas e sugeridas:
O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Federação Espírita Brasileira
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Federação Espírita Brasileira
Mediunidade (Vida e Comunicação), J. Herculano Pires, Edicel.
Mediunidade, Tire suas Dúvidas, Luiz Gonzaga Pinheiro, EME Editora.
Mediunidade: Caminho Para Ser Feliz, Suely Caldas Schubert, editora Didier.
Consciesp
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