Verena^Å^
(Legrand)
Blog Oficial de Verena
15 de outubro...
Hoje teve inicio a minha vida! Papai e mamãe ainda não sabem. Eu sou menor que a cabeça de um alfinete, contudo, sou um ser independente. Todas as minhas características físicas e psíquicas já estão bem determinadas. Por exemplo: eu terei os olhos do meu pai e os cabelos castanhos e ondulados de minha mãe. Isto também é certo: eu sou uma menina!
19 de outubro...
Hoje começa a abertura de minha boca. Dentro de um ano poderei sorrir quando meus pais se inclinarem sobre o meu berço. Minha primeira palavra será mamãe!
25 de outubro...
Seria verdadeiramente ridículo afirmar que eu não sou um ser humano na minha essência, mas somente uma pele de minha mãe. O meu coração e meus pulmões começam a funcionar. O meu coração funcionará sem parar e assim vai continuar até o fim de minha vida. Isto é um fato!
02 de novembro...
Agora, nas minhas mãos estão despontando as unhas. Com minhas próprias mãos, apoderar-me-ei do mundo e participarei de todas as fadigas da vida!
20 de novembro...
Hoje pela primeira vez, minha mãe percebeu que me traz em seu seio. Quem sabe como será a sua alegria!
28 de novembro...
Todos os meus sentidos estão completamente em forma. Eu sou muito grande. Crescem os meus cabelos e as sobrancelhas. Oh! Como mamãe ficará contente com sua filhinha...
12 de dezembro..
Logo poderei ver... Porém os meus olhos ainda estão costurados por um fio...
13 de dezembro...
Luz, cor, flores... Como deve ser magnífico! Sobretudo enche-me de alegria o pensamento de que poderei ver minha mãe. Ah! se eu não tivesse que esperar tanto... Ainda faltam seis meses!
24 de dezembro...
Meu coração está pronto. Deve haver crianças que nascem com o coração defeituoso. Nesse caso precisam se sujeitar a determinadas intervenções cirúrgicas para corrigir os defeitos. Graças a Deus meu coração não tem anomalia alguma. Eu serei uma menina cheia de vida. todos ficarão alegres com o meu crescimento.
28 de dezembro...
Oh meu Deus! Hoje minha mãe me assassinou!
(*) flagrantes do livro com o mesmo título do escritor M.Schwab.
(Mensagem enviado pelo amigo Nilson - Fênix)
ESQUECIMENTO DO PASSADO: REFERÊNCIAS NA CODIFICAÇÃO
Nestes escritos de Allan Kardec, contidos no Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês deixa claro a importância do esquecimento das vidas passadas para o Espírito encarnado, assim como os malefícios que esta lembrança, mesmo que de alguns fatos, poderia trazer ao indivíduo em estado consciente. O que devemos fazer, ao invés de saber o que fomos, segundo Kardec, é saber o que somos, procurando suprimir nossas más tendências, o que nos dará ânimo para enfrentar as dificuldades.
"É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre-arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.
O Espírito renasce freqüentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido. Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.
O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se esta sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo. É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.
De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea. Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado. Trata-se, portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar, no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.
Da mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele sabe porque sofre, e que sofre justamente . A lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais, permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se ele souber aproveitá-los" - (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 5, item 11).
Allan Kardec, explicando sobre uma comunicação de um Espírito que em uma encarnação anterior teve problemas com seu marido, onde conheceu o ódio, observa:
"Desta evocação ressaltam vários ensinamentos. Se, na vida exterior de relação, o Espírito encarnado não se recorda de seu passado, lembra-se quando desprendido no sono. Não há, pois, solução de continuidade na vida do Espírito que, nos momentos de emancipação, pode lançar um olhar retrospectivo sobre suas existências anteriores e disso trazer uma intuição, que poderá dirigi-lo quando em vigília.
Em diversas ocasiões ressaltamos os inconvenientes que, em vigília, apresentaria a lembrança precisa do passado. Essas evocações nos fornecem um exemplo. Foi dito que se G. Remone e sua esposa se encontrassem, experimentariam um recíproco sentimento de antipatia. Que seria se lembrassem das antigas relações! O ódio entre si despertaria inevitavelmente. Em vez de dois seres apenas antipáticos ou indiferentes um para outro, talvez fossem inimigos mortais.
Com sua ignorância, são mais eles mesmos e marcham mais livremente no novo caminho a percorrer. A lembrança do passado os perturbaria, humilhando-os aos seus próprios olhos e aos dos outros. O esquecimento não lhes faz perder o fruto da experiência, porque nascem com aquilo que adquiriram em inteligência e moralidade. São aquilo que se fizeram. Isto lhes é um novo ponto de partida. Se, com as novas provas que G. Remone terá que sofrer, se aliasse a lembrança das torturas da derradeira morte, seria um suplício atroz que Deus quis evitar, lançando um véu sobre o passado" - (Revista Espírita, 1862, mês de novembro, em referência à Sra. Remone).
Allan Kardec evoca o Espírito de um jovem desencarnado que possuía bons sentimentos durante sua última encarnação, embora tivesse sido em outra existência, como ele elucidou, muito rico e orgulhoso. Nascera numa posição subalterna para expiar seu passado, e então Kardec o questiona:
"Como aproveitou a prova, se não tinha lembrança da vida anterior e da causa que a motivara?".
- "Em minha humilde posição, restava-me um instinto de orgulho, que tive a sorte de dominar; isto tornou a prova aproveitável, sem o que teria de recomeçá-la . Em seus momentos de liberdade, o meu Espírito se recordava e, ao despertar, ficava-me um desejo intuitivo de resistir às tendências, que sentia serem más. Assim, tive mais mérito na luta do que se me lembrasse do passado. A lembrança de minha antiga posição teria exaltado o meu orgulho, perturbando-me , ao passo que tive que lutar apenas contra o arrastamento da nova posição" - (Revista Espírita, 1863, mês de janeiro, item "Os servos")
Neste tópico, o Codificador dá explicações a um grupo que ele dirige a respeito da lembrança das vidas anteriores. O grupo pergunta se o esquecimento não daria às expiações terrenas um caráter inútil, já que não se saberia o porquê do sofrimento.
"Vem a seguir a grave questão do esquecimento que, segundo o nosso correspondente, tira aos males da vida o caráter de expiação. É um erro. Dai-lhe o nome que quiserdes: não fareis que não sejam a consequência de uma falta. Se o ignorais, o Espiritismo vô-lo ensina. Quanto ao esquecimento das faltas mesmas, ele não tem as consequências que lhe atribuis. Temos demonstrado alhures que a lembrança precisa dessas faltas teria inconvenientes extremamente graves, por isso que nos perturbaria, nos humilharia aos nossos próprios olhos e aos do próximo; trariam uma perturbação nas relações sociais e, por isto mesmo, travaria o nosso livre-arbítrio.
Por outro lado, o esquecimento não é tão absoluto quanto o supõem. Ele só se dá na vida exterior de relação, no mesmo interesse da humanidade; mas a vida espiritual não sofre solução de continuidade. Tanto na erraticidade, quanto nos momentos de emancipação, o Espírito se lembra perfeitamente e essa lembrança lhe deixa uma intuição que se traduz na voz da consciência, que o adverte do que deve, ou não deve, fazer. Se não a escuta, então é culpa sua.
Além disso, o Espiritismo dá ao homem um meio de remontar aos seu passado, senão aos atos precisos, ao menos aos caracteres gerais desses atos que ficaram mais ou menos desbotados na sua vida atual. Das tribulações que suporta, das expiações e provas deve concluir que foi culpado; da natureza dessas tribulações, ajudado pelo estudo de suas tendências instintivas, apoiando-se no princípio que a mais justa punição é a consequência da falta, pode deduzir seu passado moral. Suas tendências más lhe ensinam o que resta de imperfeito a corrigir em si. A vida atual é para ele um novo ponto de partida: aí chega rico ou pobre de boas qualidades; basta-lhe, pois, estudar-se a si mesmo para ver o que lhe falta e dizer : "Se sou punido, é porque pequei". E a mesma punição lhe dirá o que fez" - (Revista Espírita, 1863, mês de setembro, item "Perguntas e Problemas").
Comentando sobre o arrependimento do Espírito de um criminoso desencarnado, Allan Kardec afirma:
"Muitas pessoas perguntaram que proveito poderia ser tirado das existências passadas, desde que a gente nem se lembra do que foi, nem do que fez.
Esta questão está completamente resolvida pelo fato de que, se o mal que praticamos estivesse apagado, se nenhum traço restasse em nossos corações, sua lembrança seria inútil, desde que com ele não mais temos que nos preocupar. Quanto àquilo de que não nos corrigimos completamente, conhecemos por nossas tendências atuais; é para estas que devemos voltar toda a nossa atenção. Basta saber o que somos, sem que seja necessário saber o que fomos .
Durante a vida, quando se considera a necessidade de reabilitação do culpado pelo arrependimento, a reprovação de que é objeto, deve-se agradecer a Deus por haver lançado um véu sobre o passado. Se Latour tivesse sido condenado há tempos e, mesmo, se se tivesse resgatado, seus antecedentes o teriam feito repelir a sociedade . Mau grado o seu arrependimento, quem o teria admitido na intimidade? Os sentimentos que hoje manifesta como Espírito nos dão a esperança de que, na próxima existência terrena, será um homem honesto, estimado e considerado. Mas suponde que se saiba quem foi Latour: a reprovação ainda o perseguirá. O véu lançado sobre o passado lhe abre a porta da reabilitação; poderá sentar-se sem receio e sem acanhamento entre as mais decentes pessoas. Quantos não quereriam, a todo custo, apagar da memória dos homens certos anos de sua existência!" - (Revista Espírita, 1864, mês de novembro, item "Um Criminoso Arrependido").
Um membro da Sociedade Espírita de Paris, Sr. Rul, evoca o Espírito de um jovem encarnado, surdo-mudo de nascença, para, com a permissão da espiritualidade superior, conhecer o motivo de sua deficiência. Descobrindo que o rapaz foi um parricida, não consegue, no entanto, descobrir quem foi o alvo do acontecimento. Então, o Codificador explica:
"Por nosso lado, faremos uma outra observação a respeito. A prova de identidade aqui resulta do sono provocado pela evocação e da cessação da escrita no momento de despertar. Quanto ao silêncio guardado sobre a última pergunta, prova a utilidade do véu lançado sobre o passado. Com efeito, suponhamos que a mãe atual desse menino, a quem ama ternamente, tenha sido sua vítima em outra existência, e que este tenha querido reparar seus erros pela afeição que lhe testemunha: a mãe não seria dolorosamente afetada se soubesse que seu filho foi seu assassino? Sua afeição por ele não ficaria alterada? Foi-lhe permitido revelar a causa de sua enfermidade, como assunto de instrução, a fim de nos dar uma prova a mais que as aflições daqui têm uma causa anterior, quando não estejam na vida presente, e que assim tudo é segundo a justiça . Mas o resto era inútil e teria podido chegar aos ouvidos da mãe. Por isto os Espíritos o despertaram, talvez no momento em que ia responder.
Além disso, o fato prova um ponto capital: é que não é somente depois da morte que o Espírito recobra a lembrança de seu passado. Pode dizer-se que não a perde nunca, mesmo na encarnação, porque, durante o sono do corpo, quando goza de certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores: sabe porque sofre, e que sofre justamente; a lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação . Mas, em falta de uma lembrança precisa, que lhe poderia ser penosa e prejudicar suas relações sociais, adquire novas forças nos instantes de emancipação da alma, se os souber aproveitar" - (Revista Espírita, 1865, mês de janeiro, item "Evocação de um Surdo-Mudo Encarnado").
Explanando sobre a pluralidade das existências, Allan Kardec neste ponto afirma a importância desta crença para que a humanidade sane uma série de problemas que a afligem. Também coloca que o esquecimento das vidas passadas, ao contrário do que alguns pensam, não traz prejuízo ao indivíduo, e sim o ajuda:
"A maior objeção que se pode fazer a esta teoria é a da ausência de lembrança das existências anteriores. Com efeito, uma sucessão de existências , inconscientes umas das outras; deixar um corpo para em breve retomar outro, sem a memória do passado, equivaleria ao nada, porque seria o nada do pensamento; seriam outros tantos novos pontos de partida, sem ligação com os precedentes; seria uma ruptura incessante de todas as afeições que fazem o encanto da vida presente e a mais doce esperança, a mais consoladora para o futuro; seria enfim, a negação de toda a responsabilidade moral. Uma tal doutrina seria tão inadmissível e tão incompatível com a justiça e a bondade de Deus, quanto a de uma única existência com a perspectiva de uma eternidade absoluta de penas para algumas faltas temporárias. Compreende-se, pois, que aqueles que fazem semelhante idéia da reencarnação a repilam. Mas não é assim que o Espiritismo a apresenta.
A existência espiritual da alma, diz-nos ele, é a sua existência normal, com lembrança retrospectiva indefinida; as existências corpóreas não passam de intervalos, de curtas estações na existência espiritual; e a soma de todas essas estações não passa de uma parte mínima da existência normal, exatamente como se, numa viagem de vários anos, a gente parasse, de vez em quando, por algumas horas. Se, durante as existências corpóreas, parece haver uma solução de continuidade, pela ausência da lembrança, a ligação se estabelece durante a vida espiritual, que não sofre interrupção; a solução de continuidade realmente só existe para a vida corpórea exterior e de relação; e aqui, a ausência da lembrança prova a sabedoria da Providência, não querendo que o homem fosse muito desviado da vida real em que tem deveres a cumprir; mas, no estado de repouso do corpo, no sono, a alma retoma em parte o seu vôo e então se restabelece a cadeia, interrompida apenas durante a vigília" - (Revista Espírita, 1869, mês de junho, item "O Caminho da Vida").
(Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.
Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".
Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"
Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".
(Autor desconhecido)
No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:
- Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor?
E o Senhor Deus respondeu-lhe:
- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
- Seis pares de mãos Senhor? - Parece impossível !?!
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus - e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
- E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: - "Eu te compreendo e te amo! - sem dizer uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
- Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
- Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
- É muito delicada Senhor!
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
- Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação, observa:
- Há um vazamento ali Senhor...
- Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo entusiasmado com a criação.
- Mas, disse o Senhor, isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim...
(Autor desconhecido)
Sempre que uma pessoa de mais idade se apaixona costuma falar assim: “estou parecendo adolescente”! Parece que, de repente, sentir-se encantada por alguém é sinal de imaturidade emocional. É como se, com a idade, tivéssemos que perder o entusiasmo e desaparecesse a capacidade de nos surpreender com qualquer coisa ou pessoa.
Felizmente isso não é verdade; ao menos para um bom número de criaturas que conservam a inquietação intelectual e o gosto por conhecer pessoas. Para estas, tudo é possível e em qualquer idade. De repente, encontram - ou reencontram - alguém em quem reconhecem quase que de imediato uma enorme gama de afinidades: semelhanças de caráter, de gostos e interesses, de estilos de vida e mesmo de projetos, daquilo que ainda gostariam de viver e conhecer.
O curioso é que o encantamento amoroso que deriva deste tipo de encaixe - mais intelectual do que físico, apesar de que este não fica excluído - costuma vir acompanhado de um grande medo. A este medo, relacionado com a sensação de que coisas ruins podem nos acontecer justamente quando estamos muito bem, é que chamo de medo da felicidade. O amor de boa qualidade, aquele baseado em afinidades (evento mais comum entre pessoas mais vividas), vem associado ao medo da felicidade, o que provoca aquelas palpitações sofridas e deliciosas, a insegurança e a incerteza acerca da continuidade do relacionamento, o pavor que obstáculos externos venham a perturbar o pleno encontro.
A paixão é isso: amor + medo! Acontece em qualquer idade e sempre com os mesmos sintomas: perda do apetite, sono tumultuado, sensação de estar vivendo uma situação extraordinária, maravilhosa e profundamente ameaçadora. As pessoas ficam aéreas e desatentas com as coisas práticas do cotidiano; o trabalho, o dinheiro, os outros, tudo perde um pouco da importância e do interesse e talvez por isso pareça coisa de adolescente. Mas não é nada disso. É coisa de quem está encantado e morrendo de medo de perder aquele parceiro que, de repente, parece ter dado um novo sentido à vida.
Aquelas poucas pessoas que não fogem por medo do amor experimentam certo apaziguamento com o passar dos meses de convívio. Sentem de forma cada vez mais clara o que deriva do convívio com uma pessoa muito amada, que é a sensação de paz e aconchego que nos encanta em qualquer fase da vida.
Não tenho a menor dúvida de que a questão do amor está muito mal formulada em nossas mentes. Para mim é um impulso totalmente separado do sexo, de modo que não creio que devamos pensar em paixão quando um homem mais velho se encanta por uma mocinha - e vice-versa. Aí o que está em jogo é mais que tudo a vaidade e o desejo de reinventar uma exuberância sexual que a idade tende a arrefecer - e que aparece como inaceitável para tanta gente. As grandes diferenças de idade não costumam favorecer um bom encaixe a não ser em casos excepcionais.
Tudo o que temos conseguido saber acerca do que seja envelhecer bem é extremamente favorecido pela presença de um elo amoroso de boa qualidade - e que se funda, repito, em afinidades que geram aconchego, companheirismo e compreensão recíproca. Casais que vivem em concórdia costumam ligar menos para as limitações físicas de toda ordem que crescem com o passar dos anos. Tendem a viver mais e melhor. Deveríamos, pois, estar sempre abertos para possibilidades afetivas que venham a nos trazer as alegrias e o conforto que só o amor pode nos dar.
O amor de verdade é aquele em que o parceiro é também nosso melhor amigo. E o sexo, como fica? Onde existe intimidade de verdade as trocas de carícias eróticas sempre existirão - apesar das limitações que a natureza impõe com o passar dos anos. Casais felizes vivem voltados para o presente - e para o futuro - de modo que são muito menos saudosistas. Vivem a vida finita como se ela fosse eterna.
(Flávio Gikovate)
Característica de Touro
Elemento - terra
Regente - Vênus
Dia da semana - sexta-Feira
Cores - rosa e verde claro
Pedras - quartzo rosa, turmalina rosa, safira
Parte do corpo que rege – garganta, pescoço, esôfago, tireóide, faringe, cordas vocais
Lema - eu tenho
Touro corresponde ao à fase em que a planta cria raízes para se fixar, criando uma base sólida e estável na terra. Touro precisa extrair, possuir, acumular e conservar. Por isso, é o signo das posses e dos valores. Se você é taurino, identifica-se com assuntos relacionados às necessidades materiais e práticas da vida, que ofereçam estabilidade e segurança - tanto emocional como material. Tem bom-senso para lidar com valores, recursos e bens materiais, sejam pessoais ou de outros. Você valoriza qualidade de vida, conforto, beleza e prazeres como morar bem, ter boa aparência e farta alimentação. Para atingir seus, objetivos possui muita capacidade de trabalho, preservação, paciência, perseverança. Interessam-lhe atividades ligadas à terra, à natureza, à estética e às artes. É talentoso para lidar com a matéria, o dinheiro, a terra, os alimentos, a forma, o concreto. Você tende ao ceticismo: dá valor às aparências, necessita ter provas e certezas de tudo e escolhe sempre o tangível, o palpável, o mensurável. Deve atentar para não desenvolver apatia, preguiça, gula, dependência, possessividade. Seus desafios são combater o pessimismo, a inércia, o conservadorismo e o apego à matéria. Prefere sempre o caminho mais seguro, escolhe sempre não enfrentar desafios e precisa equilibrar certa tendência à inércia e à acomodação.
01 · Dia Mundial do Trabalho
02 · Dia Nacional do Ex-combatente
02 · Dia do Taquígrafo
03 · Dia do Sertanejo
05 · Dia de Rondon
05 · Dia da Comunidade
05 · Dia Nacional do Expedicionário
05 · Dia do Pintor
05 . Dia do Marechal Rondon
06 · Dia do Cartógrafo
07 · Dia do Oftalmologista
07 · Dia do Silêncio
08 · Dia da Vitória
08 · Dia do Profissional Marketing
08 · Dia do Artista Plástico
08 · Internacional da Cruz Vermelha
09 · Dia da Europa
10 · Dia da Cavalaria
10 · Dia do Campo
11 · Integração do Telégrafo no Brasil
12 · Dia Mundial do Enfermeiro
13 · Abolição da Escravatura
13 · Dia da Fraternidade Brasileira
13 · Dia do Automóvel
13 . Dia das Mães
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15 · Dia do Assistente Social
15 · Dia do Gerente Bancário
16 · Dia do Gari
17 · Dia Internacional da Comunicação e das Telecomunicações
17 · Dia da Constituição
18 · Dia dos Vidreiros
18 · Dia Internacional dos Museus
19 · Dia dos Acadêmicos do Direito
20 . Ascensão do Senhor
20 · Dia do Comissário de Menores
21 · Dia da Língua Nacional
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23 · Dia da Juventude Constitucionalista
24 · Dia da Infantaria
24 · Dia do Datilógrafo
24 · Dia do Detento
24 · Dia do Telegrafista
24 · Dia do Vestibulando
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25 · Dia do Massagista
25 · Dia do Trabalhador Rural
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29 · Dia do Geógrafo
30 · Dia do Geólogo
30 · Dia das Bandeiras
31 · Dia do Comissário de Bordo
31 · Dia Mundial das Comunicações Sociais
31 · Dia do Espírito Santo