sábado, julho 29, 2006

Cantinho das Músicas

QUANDO VOCÊ CHEGOU

(Flávio Venturini)
Vento, leva a minha voz e vê se encontra o meu amor
Nada faz sentido nesse mundo sem o seu amor
Me sinto assim, meio sem rumo
Viajo no meu disco voador
Te procurei, no oceano,
E quase que eu me entrego a solidão
Voa passarinho, voa até o céu mudar de cor
Nada faz sentido nesse mundo sem o seu amor
Você passou, eu aprendi a sonhar
Você me olhou, fez o deserto chorar
A sua alma me abraçou
O seu calor fez o sol se pôr
A lua cheia se esvaziou
Quando você chegou
A sua alma me abraçou
O seu calor fez o sol se pôr
A lua cheia se esvaziou
Quando você chegou
A sua alma me abraçou
O seu calor fez o sol se pôr
A lua cheia se esvaziou
Quando você chegou

Cantinho do Amor

VIDA AMARRADA

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo.

- Nós nos amamos e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê- lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens se abraçaram com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares.

- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.

- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro. Quando as tiver bem amarradas, soltem-nas, para que voem livres.

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

Foi então que o velho desamarrou os pássaros e disse:

- Jamais esqueçam o que acabaram de ver... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

(Autor desconhecido)

Um pedacinho de Salvador

FORTE DE SANTA MARIA

Após a invasão holandesa de 1624, os governantes fizeram fortificações na pequena enseada do Porto da Barra, com o objetivo de cruzar fogo e impedir novas invasões. Esta fortaleza, concluída no século XVIIII e que guarda uma imagem de Nossa Senhora, serviu como depósito de bóias do balizamento do porto durante muitos anos. A fortaleza tem planta heptagonal de tipo italiano e acesso à casa de comando por uma ponte.



Verena^Å^



Eu aprendi que a intensidade da dor é sempre medida pelo valor
que damos ao espinho que nos feriu.
(Legrand)

Datas Comemorativas

29 DE JULHO
DIA DO NASCIMENTO DA PRINCESA ISABEL

No dia 29 de julho de 1846 nascia a Princesa Isabel, segunda filha do Imperador D. Pedro II, no Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Recebeu o pomposo nome Isabel Cristina Leopoldina Augusta. Isabel, por causa da avó materna, Rainha de Nápoles; Cristina, que lembraria sua mãe, a Imperatriz Dona Tereza Cristina; Leopoldina, em homenagem a sua avó paterna, a primeira Imperatriz do Brasil e Augusta como premonição do futuro que a aguardava. A esses nomes acrescentaram-lhe os tradicionais dos príncipes de Bragança: Micaela, Gabriela, Rafaela Gonsaga.

Com a morte de seu irmão mais velho, o Príncipe Dom Afonso, tornava-se, aos onze meses de idade, herdeira do trono e sucessora de seu pai. Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o Príncipe Dom Pedro, que veio a falecer dois anos depois. Para herdar o trono fundado por Dom Pedro I, restava uma frágil princesa de quatro anos de idade que seria, daí em diante, a Princesa Imperial. O reconhecimento oficial como sucessora de seu pai teve lugar a 10 de agosto de 1850 , quando a Assembléia-Geral, proclamou-a Herdeira do Trono na forma dos Artigos 116 e 117 da Constituição do Império.

A 29 de julho de 1860 completava D. Isabel seus 14 anos e, de acordo com o Artigo 106 da Constituição, deveria prestar o juramento de "manter a religião católica apostólica a romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador”.

A 30 de junho de 1887, com a partida do Imperador para a Europa para tratamento de saúde, começava a 3a Regência e a 3a fase política da vida da Princesa. A escravidão estava de tal maneira presente na vida do Império que várias tentativas visando aboli-la acabavam esbarrando no conservadorismo dos fazendeiros e proprietários, mesmo entre os liberais. As relações entre a Regente e o Ministério de Cotegipe eram tensas, embora aparentassem ser cordiais.

Enquanto a Princesa aliava-se ao movimento popular, o Ministério de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, a Princesa substitui o Gabinete. O novo ministério. conhecido como o Gabinete da Abolição, tinha a frente o Conselheiro João Alfredo, a quem a Princesa sugeriu na Fala do Trono que se fizesse o quanto antes a abolição da escravatura.

A 13 de maio, um domingo, seriam as últimas votações e a Princesa, certa da vitória, descia de Petrópolis para aguardar no Paço da Cidade o momento de assinar a Lei Aurea. Na euforia e no entusiasmo pelo seu dia de glória, só ouvia a Princesa os louvores e os aplausos - Viva Isabel I. Coroando a atitude da "Redentora" faltava a benção da Igreja, com a Rosa de Ouro, concedida à Princesa pelo Papa Leão XIII, em 28 de setembro de 1888.

Fonte: Viva Brazil; Soleis

Cantinho Espírita


DECISÕES

Queridos irmãos, quantas decisões devemos tomar nestes dias de atribulações em que vive o mundo... Decisões que, muitas vezes, mudarão o rumo das nossas vidas.
Por isso, irmãos, quando vamos tomar uma decisão, devemos lembrar que tudo o que nos acontece no plano terrestre depende da vontade de nosso Criador. É Ele que nos iluminará para que a decisão a ser tomada sirva para o nosso aperfeiçoamento, que esteja de acordo com o comportamento que se espera de todos os homens de bem.
Por isso, irmãos, que a luz divina sempre ilumine vocês para que, assim, possam não errar quando precisarem tomar uma decisão.

(Um irmão de luz)

Cantinho dos Estudos


Questão que sempre gerou confusão ente os médiuns, principalmente os iniciantes, o animismo sempre foi visto como uma ocorrência negativa, uma falha do médium. Cabe-nos, portanto lançar um olhar mais profundo sobre o tema visando esclarecer o assunto.

Desde dos primeiros passos do estudo psico-espiritual que este tema vem sendo analisado. No século passado o sábio russo Alexander Aksakof fez uma das primeiras classificações dos fenômenos mediúnicos, dividindo-os em três categorias:

1. “Fenômenos explicáveis unicamente pelas funções clássicas da subconsciência (pré-consciência) e que, portanto, se situam nos domínios da psicologia - personismo (Aksakof), fenômenos subliminais (Myers), automatismo psicológico (Janet).”

2. Fenômenos explicáveis pelo que hoje denominamos funções Psi ou, como diziam os metapsiquistas: ”as faculdades supranormais da subconsciência”.

3. “Fenômenos de personismo e de animismo na aparência, porém reconhecem uma causa extra-mediúnica, supraterrestre, isto é, fora da esfera de nossa existência”.

O animismo, segundo a classificação de Aksakof, estaria enquadrada no segundo item, caracterizando-se como manifestação do campo da parapsicologia. No primeiro item estariam as manifestações psicológicas e no último os fenômenos mediúnicos propriamente ditos.

Dentro do conceito espírita, podemos definir animismo sobre dois prismas. O primeiro, segundo a definição de Martins Peralva: “Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, ”, o segundo, na definição de Richard Simonetti: “é algo da alma do próprio médium interferindo no intercâmbio”. Ambas as definições estão corretas, diferindo apenas no grau de interferência do espírito do médium. E também em ambos os casos, é importante lembrar que quando nos referimos à interferência, falamos de ação não voluntária, portanto não devemos confundir com mistificação onde há a intenção de enganar. Esta interferência muitas vezes é tão sutil que se torna complexo o trabalho de distinguir a origem da comunicação. Isto se deve ao fato de que tanto encarnados quanto desencarnados “respiram” em semelhante ambiente evolutivo, pois se assim não fosse o intercâmbio entre os dois planos seria impossível.

Para facilitar nossa exposição e atendendo a questões didáticas, vamos distinguir dois grupos de comunicações espirituais:

· Fator Anímico –É aquele em que o médium, involuntariamente, transmite comunicações da própria alma;

· Fator Espíritico – são os mediúnicos, propriamente ditos, onde o médium recebe comunicações de espíritos desencarnados;

Lembremos que, embora no animismo não exista comunicação externa, ainda assim não deixa de ser um espírito que se comunica, e este está necessitando de auxílio, portanto cabe ao dirigente da reunião mediúnica usar de todo carinho fraterno para ajudar aquele espírito. Conforme nos relata André Luiz, na obra Nos domínios da Mediunidade: “Sem dúvida em tais momentos, é alguém que volta do pretérito a comunicar-se com o presente, porque, ao influxo das recordações penosas de que se vê assaltada, centraliza todos os seus recursos mnemônicos tão somente no ponto nevrálgico em que viciou o pensamento. ... para nós, é uma enferma espiritual, uma consciência torturada, exigindo amparo moral e cultural para a renovação íntima, única base sólida que lhe assegurará o reajustamento definitivo.” Também é preciso cuidado do doutrinador na hora de classificar uma comunicação de anímica, para está análise recorremos a Kardec no Livro dos Médiuns, capítulo XIX, questão 223 § 3 : "Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium ou se é outro Espírito?
- Pela natureza das comunicações. Estuda as circunstâncias e a linguagem e distinguirás".

Normalmente o fator causador do animismo é a fixação mental, ou seja, pessoas, fatos, objetos ou situações nos quais fixamos nosso pensamento, devotando-lhes grande atenção, isto faz com que guardemos vínculos que podem perdurar durante longo tempo e gerar desequilíbrios que precisam ser sanados e fazem com que o espírito do médium - assim como qualquer outro espírito em desarmonia - precise de ajuda e recorra aos grupos mediúnicos quando tem a oportunidade.

No caso do animismo em médiuns principiantes, este fenômeno é natural e esperado, em face da pouca experiência dos mesmos, o estudo aliado à continuidade do trabalho no grupo fará com que o iniciante adquira mais segurança e controle de sua mediunidade, solucionando este obstáculo.

Como pudemos verificar, não há razão para o preconceito quanto ao animismo, ele é uma manifestação espiritual autêntica e deve ser tratado como tal, cabendo, entretanto aos médiuns, superar o estágio do animismo, através do devotamento ao estudo, juntamente com o incessante esforço de disciplina moral, pois nenhum médium conseguirá realizar adequadamente o mandato mediúnico se perseverar na ignorância, na mistificação, no animismo e se olvidar o esforço próprio dirigido à sua ascensão espiritual.

Fontes:

Aksakof, Alexander. Animismo e Espiritismo. (1985) FEB.

Luiz, André. Nos Domínios da Mediunidade. (2002) FEB.

Luiz, André. Mecanismos da Mediunidade. (2002) FEB.

Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns. (1999). LAKE.

Peralva, Martins. Estudando a Mediunidade. (1987) FEB.

Simonetti, Richard. Mediunidade – Tudo o que você precisa saber. (2003). CEAC.

Cantinho de Auto Ajuda

VOCÊ É ESPECIAL

Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 100 reais. Numa sala, com 200 pessoas ele perguntou:

"Quem quer esta nota de 100 reais?"

Mãos começaram a se erguer. Ele disse:

"Eu darei esta nota a um de vocês, mas primeiro, deixem me fazer isto!" - Então ele amassou a nota.

E perguntou, outra vez:

"Quem ainda quer esta nota?"

As mãos continuaram erguidas.

"Bom" - ele disse - "e se eu fizer isto?"

E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisà-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:

"E agora? Quem ainda quer esta nota?"

Todas as mãos continuaram erguidas.

"Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Ela ainda valerá 100 reais. Essa situação também se da conosco.
Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância. Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos nosso valor perante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou que sabemos, mas pelo que Somos!

Somos especiais! Você é especial. Muito especial !

Jamais se esqueça disso!

(Autor desconhecido)

Cantinho das Mensagens

U2: MENSAGEM DE PAZ... MAS, PRA QUEM?

"Caros amigos,
Não sei se puderam assistir dia 20/02/2006, o show realizado pelo grupo Irlandês U2, no Morumbi, transmitido pela Globo e pelo Multishow. Quisera eu estar lá, não só pelo show em si, mas pela qualidade das músicas do U2, sobretudo suas letras, que versam bem a situação da Irlanda na época do surgimento do grupo, como também da situação atual do mundo nos diversos conflitos em andamento no globo. Mais uma vez U2 deu seu recado de paz a todos - no telão foram mostradas desde a declaração dos direitos humanos até mensagens aos povos em guerra. Ao sair, Bono, inclusive, deixou um terço pendurado ao microfone quando da finalização do show. Um espetáculo à parte, vez que essas mensagens colocadas em um telão no palco vão de encontro preciso às letras inteligentes das músicas do U2, como Miss Sarajevo, Sunday Bloody Sunday, New Years Day, Where The Streets Have No Name, etc.
Hoje acordei feliz com o show. De alma lavada. Um grupo dando uma mensagem destas aos nossos jovens é excelente.
Mas minha felicidade durou pouco. Em pleno almoço, no self-service que costumo freqüentar, tive a infelicidade de ouvir dois jovens conversando:
- "Você viu o show do U2 ontem?"
- "Nó véi, muito massa!"
- "Aquele Bono é doido de mais no palco, véi! Você viu? Ele tava usando uma faixa na cabeça com uns símbolos bem doidos!"
- "Vi! Depois ele saiu andando com a faixa nos olhos..."
- "Só... Depois ele deixou um terço no microfone... Muito maluco..."

Foi aí que percebi, para minha maior desilusão, que esses dois infelizes não tinham entendido nada das mensagens que foram passadas no show. Foi quando minha ficha caiu que, infelizmente, hoje, a maioria dos nossos jovens e até alguns adultos, não tem exercitado o seu raciocínio há tempos e, desta forma, sequer possuem capacidade suficiente para entender as mensagens de Bono e o que aquela "faixa com uns símbolos bem doidos" queria dizer. Afinal, para uma geração que escuta "Poderosa, rainha do Funk", "To ficando atoladinha", "Eguinha Pocotó" e outras músicas do gênero, com letras riquíssimas que exigem um raciocínio acima do comum, não poderiam mesmo entender uma mensagem como a que Bono quis passar. Talvez por falta de raciocínio, talvez até mesmo pela falta de cultura atual de nossa população, que não têm conhecimento suficiente para entender os símbolos da faixa do Bono, que eu, na minha adolescência, e acredito que todos da minha geração conseguiriam entender... Notei que hoje, pela qualidade da cultura de nossos jovens, esses só conseguem entender as letras de músicas básicas, que falem dos instintos, mas nada de mais apurado. Qualquer coisa que exija raciocínio então, nem pensar! É por isso que hoje as músicas que fazem sucesso são o que são em matéria de letra e ritmo. Bono, em seu show, usou uma faixa na testa com o texto "Coexist" (coexista em inglês), escrito de modo bem peculiar para dar o recado a Palestinos e Judeus: o "C" era a meia-lua presente na bandeira da Palestina enquanto o "X" era simbolizado pela Estrela de Davi, da bandeira de Israel e o "T", era a cruz de Jesus. Interessante que, no telão do show, ainda puderam escrever o texto em português, acrescentando o "A" ao final.

Era uma mensagem aos jovens do mundo para coexistirem sem guerras.

Bono inclusive andou "às cegas" pela pista que levava ao palco a fim de chamar a atenção para a confiança cega que deve haver entre os povos irmãos. Entretanto essa mensagem, pelo menos à maioria dos jovens brasileiros, nem sequer entrou na cabeça, para poder sair por outro orifício qualquer. Foi, infelizmente, um desperdício, assim como várias outras mensagens que ele passou no show e que infelizmente devem ter caído por terra. Acho que nem se ele escrevesse em português claro, alguns ainda não entenderiam, uma vez que a maioria hoje não sabe nem escrever corretamente... E assim que, após assistirem a um show deste naipe, os jovens ainda continuarão brigando por nada, se matando por nada, se drogando por nada...

É triste ver que a nossa juventude, face ao que demonstra o seu raciocínio, sua forma de escrever, seu gosto musical e sua forma de conversar, tenda a levar o Brasil para eras tenebrosas em que a inteligência e a lógica de raciocínio vão ser algo muito, muito raros.

Deste jeito o futuro de nosso país vai, cada vez mais, ficando "atoladinho"..."

(Autor desconhecido)

Cantinho da Poesia


DEIXAR QUE DO CAOS NASÇA A ORDEM

O riso explode fácil no peito...
Riso de alegria, de nervosismo,
de escárnio, de falsidade.

Afivelamos nossas máscaras
dia após dia.
E temos várias delas,
uma para cada ocasião.

Vestimos a máscara da alegria,
quando o coração chora de dor.
Vestimos a máscara da amizade,
quando no coração explode o rancor.
Vestimos a máscara da gentileza,
quando em nosso coração
brota o amargor.

Vestimos máscaras
para cada situação
e terminamos por não saber
qual a nossa verdadeira feição.

Nos treinamos tanto para a falsidade,
para esconder a fealdade
existente dentro de nosso coração,
que quando procuramos por nós mesmos
ficamos sem saber a razão
de não nos encontrarmos.

Qual destes sou eu realmente?
Aquele que canta, que ri, que dança,
que ama a vida?
Ou aquele que chora, que se arrasta,
que resmunga, que faz trapaça
para que dele tenham dó?

Teatralizamos cada momento.
Vivemos um personagem a cada dia.
E, depois, ficamos reclamando
da nossa vida vazia.

Mas a vida não é vazia...
Ela é plena de luzes,
cores, sons, movimentos.
Vazios somos nós,
seres ocos de bons pensamentos,
preenchendo o vazio com lamentos,
e vestindo nossas máscaras.

Máscaras de euforia?
Máscaras de hipocrisia...
Máscaras de amor?
Máscaras de desamor...
Máscaras de amizade?
Máscaras de falsidade...

E seguimos nós
Tão vazios...
Tão pobres...
Tão tolos...

Mas sempre é tempo de reagir.
Basta ter coragem,
pulso firme para não desistir.
Jogar fora todas as máscaras
usadas, carcomidas, enferrujadas.

Deixar que do caos nasça a ordem;
Deixar que do velho surja o novo;
Deixar que no vazio brilhe a luz;
Deixar que no coração brote o amor;
Deixar que desabroche um novo ser
que irá, nesta nova forma,
aprender a viver.

(Irmão Kadú)

quinta-feira, julho 20, 2006

Cantinho das Músicas


AMIGO
(Milton Nascimento)
Amigo é coisa para se guardar
debaixo de sete chaves, dentro do coração
assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou, ao ver seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
e quem voou, no pensamento ficou
com a lembrança que o outro cantou.

Amigo é coisa para se guardar
no lado esquerdo do peito
mesmo que o tempo e a distância
digam não, mesmo esquecendo a canção
o que importa é ouvir a voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
qualquer dia amigo a gente vai se encontrar

Datas Comemorativas

20 DE JULHO
DIA INTERNACIONAL DO AMIGO E DA AMIZADE

No decorrer da vida, nós desfrutamos da companhia de diferentes tipos de amigos. Os amigos de nossa infância, de que nós podemos lembrar vagamente. Os amigos da escola primária. O 'melhor' amigo da adolescência. Colegas que encontramos no serviço. Amigos com os quais compartilhamos bons momentos. Companheiros de farra. À medida que envelhecemos, um amigo com o qual podemos tomar um chá juntos enquanto conversamos ou jogamos uma partida de xadrez.

Só ele, o autêntico amigo, é capaz de discordar de nossa opinião e de nossa orientação, com absoluta sinceridade, se entendê-las equivocadas, apontando outros rumos e apresentando novos argumentos, com o objetivo exclusivo de ser útil e de nos auxiliar, verdadeira, fraternal e bondosamente.

É ele, por igual, quem fica feliz quando alcançamos o bem-estar material, com trabalho, disciplina e esforço, e que será estendido à nossa família, assim como é ele quem vibra alegremente com o nosso progresso intelectual e, sobretudo, moral.

Por essas rapidíssimas observações, vê-se, assim, que poucos são os amigos verdadeiros, com os quais podemos contar nos momentos de dificuldade de variada ordem, de ansiedade, de angústia, de medo, de dor e de aflição.

Não importa em que estágio da vida ou que tipo de amizade. Esta é uma pura conexão entre duas pessoas, um elo de sinceridade mútua, imune aos cálculos de perdas e lucros. O dia internacional do amigo é uma ótima oportunidade de agradecer a esta pessoa tão importante em nossas vidas.

Fonte: Soleis; Portal do Espírito

Cantinho das Mensagens

AMIGOS

São tão poucos os amigos. Conhecidos, companheiros de jornada temos muitos, mas amigos, não, estes são poucos, muito poucos e não sabemos conservá-los.
Seja através do destino, seja por culpa nossa mesmo, como é difícil conservá-los.
Dizemos que um amigo é para sempre. Que engano! Só temos amigos enquanto a vida nos permite. Numa fração de segundos podemos perdê-los e como é grande a dor da perda, mas não devemos nunca esquecer que um dia iremos reencontrá-los em um outro mundo, um mundo melhor, onde esta amizade ficará cada vez mais forte, pois laços de amizades verdadeiros nunca se rompem, somente se fortificam através do tempo.
Quando perdemos um amigo, seja quem for que parta - nós ou ele - fica uma saudade primeiro sofrida, depois essa dor vai se amenizando e fica somente uma doce lembrança daquele que um dia chamamos de amigo.
Não nos esqueçamos que a amizade verdadeira nunca morre, permanece por toda eternidade.

(Irmã Sônia)

Cantinho do Amor


"Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um Júlio ou um Alexandre na vida? Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline... Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!
Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!
A fila anda, a coleção de figurinhas cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e aí? O que isso te acrescenta? Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida??? Se o tal amor é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre hão de ser! Tem gente que diz que não é... “Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer”.
Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo
no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade. Inclusive o assunto amor é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar
com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto... Não lembro se foi o Wando ou se foi o Reginaldo Rossi que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho.." eles não venderiam mais nenhum disco.
Não adianta, o público gosta e vibra com o brega. Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita:
você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em “Titanic” e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em “Uma Linda Mulher;”
existe pelo menos uma música sertaneja ou um pagodinho que te deixe com dor de cotovelo;
quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja;
você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você esta apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel;
você já se viu cantando o mantra “Toca telefone toca” em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;
você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa relação sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco;
você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal “E foram felizes para sempre”...
Bem, preciso continuar? Ok, acho que não... Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo.... “O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance”.
“Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos.”

(Luiz Fernando Veríssimo)


domingo, julho 16, 2006

Verena^Å^


Eu aprendi que existem sonhos fáceis e sonhos difíceis,
mas não existem sonhos impossíveis.
(Legrand)

Cantinho de Auto Ajuda

UM DIA ME DISSERAM...

Um dia me disseram que a esperança havia terminado, mas descobri que ela sempre renasce.
Um dia me disseram que a alegria havia ido embora, mas percebei que ela pode estar presente nas coisas simples da vida.
Um dia me disseram que o amor não existia, mas compreendi que o verdadeiro amor está dentro do coração de cada um de nós.
Um dia me disseram que o sorriso havia se perdido, mas notei que depois que as lágrimas cessam, ele retorna.
Um dia me disseram que o ódio dominaria o mundo, mas me surpreendi com os gestos de solidariedade que brotaram de onde menos se esperava.
Um dia me disseram que a morte era o fim de tudo, mas descobri que a vida sempre continua.
Um dia me disseram que a lealdade era bobagem, mas constatei que em muitos momentos é a amizade verdadeira que nos dá forças para continuarmos a caminhada.
Um dia me disseram que sonhar não valia a pena, mas eu entendi que quem deixou de sonhar, deixou de viver uma parte da própria vida.
Um dia me disseram que jamais alcançaria o céu, mas eu passei a fazer do meu mundo, um pedaço do céu que almejava.
Um dia me disseram que muitas pessoas queridas ficariam para trás, mas eu compreendi que o amor é eterno, mesmo quando não há mais a presença física.
Um dia me disseram que a coragem acabaria, mas observei que a fé surgiu para iluminar o caminho.
Um dia me disseram que a confiança faltaria, mas percebi que a providência divina viria.
Um dia me disseram que os caminhos seriam trevosos, mas notei que a luz se faria presente no momento certo.
Um dia me disseram que o perdão não serviria pra nada, mas senti que um sentimento verdadeiro é capaz de derrubar as maiores barreiras.
Um dia me disseram que a disciplina seria perda de tempo, mas vi que sem ela não se chega a lugar nenhum.
Um dia me disseram que a reforma íntima tardaria, mas percebi que a perseverança continua sua jornada.
Um dia me disseram que o tempo passaria rápido demais, mas eu refleti que apenas as coisas materiais têm o seu fim.
Um dia me disseram que Deus não existia, mas eu percebi a sua mão a me guiar em todos os momentos que atravessei.
Um dia me disseram que a saúde acabaria, mas eu descobri que as doenças do corpo jamais poderão destruir o meu espírito.
Um dia me disseram que a caridade era perda de tempo, mas quando estive caído, me emocionei com cada mão que se estendeu em minha direção.
Um dia me disseram que nunca conheceria as estrelas, mas eu constatei que também possuo o mesmo brilho.
Um dia me disseram que o respeito de nada adiantaria, mas percebi como se chega mais longe, sabendo aceitar as diferenças dos companheiros de viagem.
Um dia me disseram que a união não é importante, mas eu notei que só com ela os grandes projetos são realizados.
Um dia me disseram que as recordações seriam apagadas, mas eu compreendi que os bons momentos da vida, jamais se apagam.
Um dia me disseram que a caminhada ainda era longa, mas eu decidi continuar a caminhar, passo a passo, até o meu destino.
Um dia me disseram que a paz era uma utopia, mas eu entendi que primeiro ela tem que nascer dentro de cada um de nós.
Um dia me disseram que o sofrimento podia durar para sempre, mas eu percebi que a escuridão pode terminar quando eu compreender que tudo se renova.
Um dia me disseram que os laços de fraternidade se quebrariam, mas eu notei que os verdadeiros laços se mantém vivos onde quer que seja.
Um dia me disseram que as dificuldades seriam invencíveis, mas eu passei a confiar nas palavras de Jesus quando dizia “sois deuses também”.
Um dia me disseram que a chuva não cessaria, mas deixei que ela lavasse minha alma e quando me senti preparado o sol retornou.
Um dia me disseram que as rosas morreriam, mas eu passei a cultivá-las por todos os lugares por onde passei.
Um dia me disseram que a discórdia seria eterna, mas eu adotei o hábito da prece vinda do coração.
Um dia me disseram que a vaidade e o orgulho iriam reinar, mas eu semeei a humildade e a bondade sincera.
Um dia me disseram que não haveria saída, mas eu decidi praticar a paciência e com serenidade enxergar uma solução.
Um dia me disseram que os espinhos seriam muitos, mas eu não deixei que eles chegassem ao meu coração.
Um dia me disseram que a maledicência seria pertinente, mas eu investi minhas horas no trabalho ao próximo.
Um dia me disseram que o aprendizado não iria me fortalecer para a vida, mas eu entendi que as lições são necessárias quando se quer progredir.
Um dia me disseram que o otimismo estava enfraquecido, mas eu pude notar que ele é mais forte do que se imagina.
E um dia me disseram que tudo estava perdido, mas eu acreditei no Pai que não nos desampara e assim continuei a minha caminha, confiante, porque sei que chegarei ao meu destino...

(Sônia Carvalho)

Cantinho das Mensagens

Aproveita cada oportunidade para agir de forma elevada.
Há quem espere extraordinários momentos e ocasiões especiais, que possivelmente não chegarão.
Não será o que faças, que te tornará grande e importante, porém como faças cada coisa que te transformará em valioso.
A árvore gigante se origina em pequenina semente.
O Cosmo é o resultado de partículas e moléculas invisíveis.
Torna-te grande nas pequeninas coisas a fim de que não te apequenes nas grandiosas.

(Livro: Vida Feliz - Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco)


Cantinho Espírita


FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
Fora da caridade não há salvação.
E nós, pobres tolos, trôpegos vamos caminhando em direção a um futuro incerto.
Fora da caridade não há salvação.
E nós, pobres incautos, insistimos sempre em não praticá-la.
Fora da caridade não há salvação.
E nós, pobres coitados, achamos que o ato de darmos uma esmola aqui, outra acolá nos terá livrado de precisarmos responder por nosso egoísmo.
Fora da caridade não há salvação.
E nós, pobres cegos, não vemos que precisamos nos modificar; precisamos aprender a nos doar; nos doar sem limites, sem barreiras.
Nós, pobres cegos e tolos, precisamos aprender que só doando muito amor, sem olhar a quem, é que estaremos dando um pequenino passo em direção a nossa melhora espiritual.
Fora da caridade não há salvação.
Pensem, repensem e mudem rapidamente sua maneira de ser, pensar e agir, para que no futuro não venham a se arrepender de erros que cometeram no passado, pois no futuro, quando o arrependimento chegar, poderá não haver mais tempo para nada.
Fora da caridade não há salvação.
Nunca se esqueçam disso e lutem muito para ajudar a todos aqueles que necessitarem de um pouco de paz, carinho e amor.
Lutem muito e perseverem neste ideal, o Pai os abençoará.
Fiquem envoltos em muita paz e muito amor.

(Um irmão de luz)

terça-feira, julho 11, 2006

Verena^Å^

Eu aprendi que todas as minhas escolhas foram as melhores
para aqueles momentos.

(Legrand)


Cantinho Espírita

PRECE

Senhor, que eu possa levar um pouco de luz aos mais aflitos que eu.
Senhor, que eu possa captar um pouco de luz dos mais avançados que eu.
E que eu possa ainda, sempre pelo caminho da paz, da Tua luz e da fraternidade, edificar meus atos sempre guiado pela Tua sabedoria.
Que possa praticar e praticar cada vez mais os Teus ensinamentos.
Que brote de dentro de mim sentimentos puros de amor e da verdadeira caridade.
Que a indulgência possa ser minha fiel companheira nesta jornada. E que a cada amanhecer eu me lembre de dizer:
"Obrigado Senhor por mais esta oportunidade".
"Obrigado Senhor por esta jornada, que por mais árdua que pareça ser, está sob medida para meu desenvolvimento e crescimento moral e espiritual".
E que a cada anoitecer eu também me lembre de agradecer.
Que se apodere de todo o meu ser este sentimento maior e nobre de respeito para com os semelhantes e que bem lá, do fundo do meu ser, que tem essa consciência de deveres a cumprir, eu me disponha a ajudar na Tua obra, que em verdade é nossa.
E assim então, tomado por este instante de lucidez, eu possa me desapegar dos bens materiais, da discórdia e disputas e, que eu deixe meu espírito falar mais e falar com a voz do coração.
E que essa voz guie todos os meus passos na certeza de que o verdadeiro amor nunca erra e que foi assim que o Pai nos criou.
Deus, essa força cósmica, ainda incompreensível para nossa natureza, mas que instintivamente possamos compreendê-lo e a toda sua criação.
Que assim seja.
Esta é uma forma de se fazer uma prece. Não direi espírita para não rotular, pois aquele que quer falar com Deus, mesmo que seja ateu, saberá se comunicar e compreender que a voz que vem do coração é a voz que nos guia pelo caminho do bem e do progresso de toda a humanidade.
Que todos vocês possam lembrar-se de fazê-la todos os dias e todas as noites, mas não por obrigação e sim por necessidade, pois quando sentirem essa necessidade de agradecer, é sinal que já deram um grande passo no caminho da compreensão.

(Irmão Rafael)

Cantinho de Auto Ajuda


QUEIME A PONTE QUE ACABOU DE ATRAVESSAR
Quantas pessoas se tornam obsessoras de si mesmas por agarrarem-se à fatos do passado. E o mais curioso é que não se ligam à boas lembranças, como por exemplo, a hora do nascimento do filho, aos momentos de alegria vividos em família, às brincadeiras da infância...

A nossa tendência negativa nos leva a gravar em nossa tela mental , imagens de sofrimentos que certamente apenas nos apareceram como sinalizadores de algo que precisava mudar. O que nos falta entender é que não se constrói um futuro e não se vive um presente, embasado em um passado que não mais existe. Deixou marcas? Tudo bem, sempre elas ficam, mas que as nossas cicatrizes sejam para lembrar nossos limites, nunca para ficarmos remexendo, fazendo-as sangrar.

Lembrando a frase inicial, contida nos ensinamentos sábios do Mestre Taniguchi, eu quero falar de nossos fantasmas ( medos) que nós cultivamos por apego. No meu modo de ver, nós só não conseguimos "crescer" mais, ascensionar devidamente em nossa caminhada terrena, porque sempre estamos deixando um caminho aberto para voltar, "se não der certo".

Todo empreendimento, seja ele material ou espiritual, tem que ser levado adiante como se disso dependesse nossa própria existência. É claro, obedecendo a limitação das leis, de ambos os lados. Mas dizendo isso, eu quero me reportar obviamente à persistência.

Se em cada problema ( que já vem para nos alavancar ) nós tivermos o caminho de retorno preparado, vai ser muito difícil chegar lá. Porém, se ao passarmos pela ponte, mesmo sabendo das dificuldades que poderão estar nos esperando do outro lado, nós a derrubarmos, não haverá como retroceder. E não havendo caminho de volta, acharemos dentro de nós, força, coragem e sabedoria para encontrar soluções e seguir em frente.

Essa força existe dentro de cada criatura humana. Às vezes escondida atrás de medos e inseguranças, mas latente, pronta para ser usada. É um atributo do nosso espírito imortal, de nossa Centelha Divina e portanto tudo o que sobrepormos a ela, serão apenas máscaras e não realidades.

A realização pessoal de cada ser, não depende de mais ninguém a não ser dele mesmo. Acredite nisso!

(Leni W. Saviscki)

Cantinho das Mensagens

O ELEFANTE ACORRENTADO

Você já observou elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.
Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério!!!
Por que o elefante não foge?
Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia:
- Se está amestrado, por que o prendem?
Não houve resposta!
Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta:
O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso.
Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino. Ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força.
Isso muitas vezes acontece conosco!
Vivemos acreditando em um montão de coisas "que não podemos ter", "que não podemos ser", "que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que "a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos "sempre foi assim". De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: "não posso", "é muita terra para o meu caminhãozinho", "nunca
poderei", "é muito grande para mim!" A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!
Vá em frente!!!

(Autor desconhecido)

Cantinho do Amor

QUANDO A VIDA NOS SEPARA

Todos nós quando encontramos alguém desejamos que seja para sempre. E posso dizer, como representante das mulheres, que muitas de nós já imaginam como seria casar, ter filhos e envelhecer junto dessa pessoa... Quão lindos são os nossos sonhos! Porém, quando a vida se apresenta, surgem também as decepções. Muitas delas vêm sem dar nenhum aviso à pessoa envolvida que pode ou não tomar conhecimento do fato. Decepcionamo-nos por tudo aquilo que imaginamos não se concretizar.

Ao longo dos anos, aprendi que somos nós que criamos essas idéias e que muitas vezes o outro não tem nem noção daquilo que edificamos em nossas mentes. Muitos relacionamentos sobrevivem aos tempestuosos momentos de desilusões do começo e permanecem por vários anos quando, aí sim, de fato a vida nos separa... Você já deve ter conhecido pessoas que depois de algum tempo de uma relação aparentemente saudável e feliz se separam sem maiores explicações. Em certos casos, nem os próprios envolvidos entendem o fim do relacionamento e quando as pessoas estão devidamente amadurecidas nem se culpam pelo fato em si. Às vezes, se sentem culpadas justamente por fazerem o outro sofrer. E quando não é apenas uma outra pessoa, mas tem família envolvida (filhos, dinheiro), tudo fica pior.

Em vidas passadas aprendemos que para tudo tem um tempo e em algumas situações, viemos nesta vida com muitos compromissos. Assim, o destino pode nos colocar para viver mais de um relacionamento numa mesma existência. Nos tempos mais antigos as pessoas se obrigavam a viver “relacionamentos eternos”. Hoje em dia, felizmente, temos a liberdade de procurar caminhos mais felizes e até de reescrever uma história de amor.

Quando meus clientes me perguntam sobre reencontros, explico que eles sempre acontecem, mas sem as garantias das imagens felizes de “almas gêmeas” que criamos na mídia e nas novelas. Encontramos pessoas para aprendermos a nos relacionar afetivamente e limparmos nossas arestas. Claro que alguns são mais afim com nossa natureza interior e por isso são companheiros mais fáceis de conviver. Outros, no entanto, depois do brilho da paixão, tornam-se simplesmente cinzas, sem deixar maiores rastros em nossas vidas. Creio que cada um de nós deve acreditar na felicidade e investir de coração nas nossas histórias.

Os mestres de luz ensinam que sofrer faz parte das experiências e devemos tentar observar o que é de fato um sofrimento e o que é uma simples desilusão. Porque vale a pena investir naquilo que acreditamos... Amor sempre vale a pena!

Quando atendi o Hamilton, não imaginei que os seus maiores conflitos fossem amorosos porque aquele homem tinha uma energia serena e uma mente lúcida. Já o conhecia há alguns anos e tínhamos feito esporadicamente algumas sessões, tratando assuntos diversos sem que ele tivesse comentado sobre amor. Como ele me explicara antes do nosso reencontro, queria se aprofundar um pouco mais em si mesmo.

Apareceu, então, na sessão de vidas passadas, uma história de amor em que ele era casado com uma mulher de grande projeção social e não quis terminar o relacionamento para viver sua história de amor com uma camponesa. Sendo bem mais velho que a moça, sentia-se inseguro em começar um novo relacionamento. Por outro lado, vivia uma estabilidade financeira e estava cercado por coisas que julgava importantíssimas em sua vida, como conforto, festas e regalias que suas condições ofereciam. Assim, por muitos anos mantiveram um caso e quando ela engravidou, ele não quis assumir o filho, terminando o relacionamento de uma forma muito triste. Os mestres que conduzem a sessão de vidas passadas, talvez por piedade, não mostraram como foram seus dias finais, mas pude sentir como teria sido...

Quando começamos a conversar sobre a sintonia que encontrava entre a vida atual e a vida passada, ele me confidenciou que tudo, absolutamente tudo, estava se repetindo; com o agravante de que ele, nesta vida, não era mais nobre, nem tinha tanto dinheiro como na vida passada. Disse sentir também que sua vida profissional estava desandando desde que ele conheceu uma moça no seu ambiente de trabalho. Claro que eles não deixaram transparecer o que sentiam, mas as coisas simplesmente estavam se fechando para ele, enquanto vivia com o coração em sobressalto.

Hamilton me disse que seu relacionamento com a esposa era uma relação morna, sem luz, sem filhos, sem sonhos. Eles que sempre tiveram muitas coisas em comum, não se sentiam bem nem nas viagens que faziam. Não encontravam mais prazer em estar juntos. Ele fez questão de explicar que não eram casados, mas moravam juntos há 5 anos, o que significava casamento para os dois. Porém, ele sabia que sua mulher se ressentia de não se casarem oficialmente. Agora, com a chegada desta moça em sua vida ele se sentia o pior traidor do mundo. Sim, porque ele imaginava que sua vida seria feliz com a esposa e nunca pensou em traí-la. Nessa situação, via-se como o algoz de toda a história, quando na verdade, interiormente, sentia-se vítima do destino. “Por que Deus colocou essa moça na minha vida?”, perguntou ele com os olhos cheios de lágrimas. Sem saber se ele desejava ou não uma resposta, apenas sugeri que devia haver um espaço em seu coração para isso acontecer. Ele, balançando a cabeça disse, sem olhar nos meus olhos: “Você tem razão eu e C.... já não ríamos juntos há anos. Começamos a namorar há quase quinze anos e fomos ficando juntos aos poucos. Uma hora era ela que não queria casar; em outra, era eu que estava desempregado e agora que encontramos um certo equilíbrio parece que tudo chegou ao fim. Não antes sem a minha traição”.

O que dizer para esse homem maduro e confuso ao mesmo tempo? Que ele está tendo uma nova chance de reconstruir a sua história? Que ele pode se dar a oportunidade de ser feliz? Que ele deve amar de forma livre, sem apegos? Enfim, tudo isso ele já sentia vibrar dentro de si quando terminamos a sessão, porém, ambos sabíamos que o restante dependeria dele e de suas atitudes.

Poderia aqui narrar para você, amigo leitor, muitos casos de pessoas que abriram mão do amor e depois disso se deram muito mal, porque sem amor a vida não vale a pena! Temos sim que fazer concessões e investir em relacionamentos para durar a vida inteira, porque não estamos aqui nessa existência de passagem. Mas precisamos aceitar as mudanças de curso no nosso destino, pois a felicidade pode estar aí ao lado e você pode escolher permanecer preso ao que já foi.

Aprendi em minha primeira viagem à Índia, quando não sabia o que pedir a Deus sobre soluções e caminhos, que o importante é viver a verdade, porque a verdade é vida, é amor e liberdade. Assim, o que posso compartilhar com você sobre esta experiência de hoje? Meu amigo, viva a verdade em sua vida porque tudo pode e deve sempre ser melhor...

(Maria Silvia Orlovas)

sexta-feira, julho 07, 2006

Datas Comemorativas

07 DE JULHO
ANIVERSÁRIO DO BLOG DA VERENA^Å^

Meus amigo!

O cantinho da Verena^Å^ foi feito com carinho para vocês meus amigos. E hoje ele está completando um ano.
Agradeço a todos pelas visitas e pelos comentários deixados.
Espero que vocês continuem a visitar meu cantinho.


Verena^Å^


Eu aprendi que as realizações só se tornam possíveis
quando alguém tentou o impossível.
(Legrand)

Cantinho do Amor

EU TE AMO NÃO DIZ TUDO

Ele(a) diz que te ama... então tá! Ele(a) te ama! Assunto encerrado!!!
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
E vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d`água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada,
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

"Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas, força ou talento; é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor"

(Arnaldo Jabor)

Cantinho das Músicas

PENSAR EM VOCÊ

Daniela Mercury
Composição: Chico Cézar

É só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer
Um beijo seu
E eu vou só pensar em você

Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e comigo

Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e consigo

Cantinho Espírita


De uma pequena semente, uma linda flor surgiu. Essa pequena semente permaneceu dias e dias envolvida pela terra e regada pela água pura que vinha da chuva.
Pacientemente ela esperou a hora exata de começar seu processo de transformação.
O sol, as vezes a esquentava muito, a chuva nem sempre vinha, mas, pacientemente ela suportou.
Num momento desses, nesses dias de transformação ela quase desistiu, estava seca, mas a bondade de quem a amava, deu-lhe a água e ela corajosamente cumprindo seu ciclo se transformou numa linda flor.
Suas pétalas brilhantes, seu caule ereto, firme ao solo, contemplava mais de perto esse sol e essa chuva que nunca deixaram de vir.
Mas como tudo em nós e ao redor de nós, encerra um ciclo para começar um outro, suas pétalas começaram a cair, e só seu caule sobrou e friamente alguém, com uma ferramenta de corte, a podou para que, novamente, ela aparecesse. Talvez não seja ela mesma quem vai nascer de novo, mas a raiz que vai manter as condições para que esse ciclo não deixe de acontecer, será aquela mesma sementinha que sofreu, mas resistiu, porque amou, e confiou naquele que a criou.

(Um irmão de luz)


Cantinho dos Estudos


COMO REALIZAR O ESTUDO DO EVANGELHO NO LAR?
Disse Jesus: «Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles.» (Mateus 18:20)

“Quando o Evangelho penetra no Lar, o coração abre mais facilmente a porta do Mestre Divino.” (Pelo espírito de Emmanuel)


Principais finalidades

A "Reunião do Evangelho no Lar" possibilita atender às orientações de Jesus, porquanto destina-se ao estudo dos Evangelhos, a fim de melhor compreender os seus ensinos e praticá-los.
Permite um momento de comunhão de idéias e sentimentos entre os familiares e Jesus, objetivando a conquista da harmonia da família.
Permite ainda a formação de um ambiente de paz, propício à elevação espiritual.
Na “Reunião do Evangelho no Lar”, sugerimos o estudo metódico do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec, porque explica claramente inúmeras passagens evangélicas, as quais seriam ininteligíveis sem explicações, lógicas e racionais.
A Reunião do Evangelho no Lar deve revestir-se da maior simplicidade, sem uso de qualquer forma exterior, o que daria um cunho de liturgia e de ritual, incompatíveis com o ensino de Jesus e da Doutrina Espírita.
Para a reunião deve-se obter o consenso dos familiares, convidando-os a estabelecer para tal um dia da semana, qualquer dia, mas sempre o mesmo dia, também se escolherá uma hora, para que no mesmo dia e na mesma hora todos do lar, estejam presentes, evitando-se assim, outro compromisso para aquele dia e hora.

Roteiro sugerido

1. Prece inicial: simples, breve, objetiva, de maneira que, o coração fale mais alto do que as palavras.
2. Leitura: Um estudo em voz alta de pequeno trecho de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
3. Comentar o trecho lido: comentar não é discutir, e sim expor o pensamento de cada um, da maneira que entendeu. Todos devem participar.

4. Vibrações: Efetuar o recolhimento interior e emitir pensamentos e sentimentos elevados em favor dos que sofrem, da paz universal e para harmonização dos lares desajustados. Vibrar para o próprio lar.
5. Prece e encerramento: as mesmas recomendações feitas para a prece inicial.
6. A duração da reunião deverá ser aproximadamente de trinta minutos.

Advertência

As preces, a leitura e as vibrações, devem ser feitas alternadamente pelos presentes.
A "Reunião de Evangelho no Lar" não é uma sessão mediúnica ou de cura. Estas devem ocorrer nas Casas Espíritas.
O uso de velas, flores, toalhas brancas, defumadores, é totalmente desaconselhado, cujo uso passaria a constituir uma cerimônia religiosa, um culto com objetos litúrgicos e um ritual incompatível com a pureza do Cristianismo e da Doutrina Espírita, que não comportam o culto exterior.
A Reunião Evangelho no Lar é, na verdade, uma Escola de Jesus onde se aprende a "Amar o próximo como a nós mesmos" para amar a "Deus sobre todas as coisas".

André Luiz explica

NO LAR

Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.
Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no campo social.
Calar todo impulso de cólera ou violência, amoldando-se ao Evangelho de modo a estabelecer a harmonia em si mesmo, perante os outros.
A humildade constrói para a Vida Eterna.
Proporcionar às crianças os fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, sem infundir-lhes medo ou fantasias, começando por dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a pompa dos nomes famosos, susceptíveis de lhes criar embaraços futuros.
O lar é a escola primeira.
Sempre que possível, converter o santuário familiar em dispensário de socorro aos menos felizes, pela aplicação daquilo que seja menos necessário à mantença doméstica.
A Seara do Cristo não tem fronteira.
Se está sozinho com a sua fé, no recesso do próprio lar, deve o espírita atender fielmente ao testemunho de amor que lhe cabe, lembrando-se de que responderá, em qualquer tempo, pelos princípios que abraça.
A ribalta humana situa-nos sempre no papel que devamos desempenhar.
Ao menos uma vez por semana, formar o culto do Evangelho com todos aqueles que lhe co-participam da fé, estudando a verdade e irradiando o bem, através de preces e comentários em torno da experiência diária à luz dos postulados espíritas.
Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um templo do Cristo.
Evitar o luxo supérfluo nos aposentos, objetos e costumes, imprimindo em tudo características de naturalidade, desde os hábitos mais singelos até os pormenores arquitetônicos da própria moradia.
Não há verdadeiro clima espírita cristão, sem a presença da simplicidade conosco.
“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:4.)”

(Pelo Espírito de André Luiz/ Médium Waldo Vieira - In Conduta Espírita)

Joana de Angelis atesta

“Dedica uma das sete noites da semana ao culto do Evangelho no Lar, afim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora, Jesus virá em visita.
Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu.
Quando a família ora, Jesus se demora em casa.
Quando os corações se unem no liame da fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e saúde derrama vinho de paz para todos.
Jesus no Lar é vida para o Lar.
Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável.
Distende, de sua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.
Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda rua recebe o benefício da comunhão com o Alto.
Se alguém num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão, em família todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares.
Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas, as diretrizes do Mestre e quando possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem de Boa Nova e examina as dificuldades que se perturbam ante a inspiração de Cristo.
Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possas adiar. Demora-te no lar para que o Divino Hóspede aí também se possa demorar.
E quando as luzes se apagarem à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, afim de que, ligado a ti, possas em casa uma vez por semana em sete noites, ter Jesus Contigo.”

(Pelo espírito de Joana de Angelis/ Médium Divaldo P. Franco -29.08.2001)

Cantinho dos Amigos

CHORAR E APRENDER

Quando deixamos que nossas lágrimas desatem os laços fortes dos grilhões da alma e transbordem além de nossos limites carnais, permitimos um raro momento de reconstrução de nossas forças , pois de dentro saem as tristezas que são levadas pelas águas de nosso mar interno, e ficam cristalinas as lentes de nosso espírito, permitindo assim que possamos filtrar com clareza as coisas que vemos, ouvimos e sentimos, e de todas estas experiências retirarmos a lição necessária para nosso crescimento e evolução espiritual.

Mas jamais nos permitamos sentar-nos à beira do caminho e ficarmos a lamentar e a ganir como um cão sarnento as desgraças que nos acontecem, pois aí , neste momento seremos dignos de pena , e o cosmo reage favorecendo todos os nossos disparos de energia, portanto se você quer ser um vencedor, não se limite a apenas chorar e lamentar.

Tenha sim o momento da cura, do choro, da reconstrução, mas em seguida levante a sua cabeça, encaixe seus ombros e respire a vida, perceba em silêncio, você ainda está vivo?!

Então mude seu destino.

Lute e mantenha viva a chama do amor incondicional.

Assim quando encontrar o ser criador (seja qual for a sua crença) possa dizer-lhe, estou diante de ti porque me deste a maravilhosa oportunidade de cair para aprender a levantar, de chorar para aprender a reconstruir , de morrer para aprender a viver.

(Autor Desconhecido)

(Mensagem enviada pela Luciaq)

Cantinho de Auto Ajuda

COMO ME SEPAREI DO CIGARRO

Quando escrevi Cigarro, um Adeus Possível, fazia uns três meses que tinha parado de fumar. Estava orgulhoso. Estava deprimido. De vez em quando, me atacava aquela vontade lancinante de acender um cigarro. Não pela dependência física, que em poucos dias se resolveu. A dependência dolorosa do cigarro acontece porque ele toca em fatos de enorme densidade psicológica. Isso explica porque pessoas inteligentes, determinadas, metódicas e disciplinadas não conseguem deixar de fumar. Por trás dessa incapacidade está um tema profundo: o desamparo da condição humana.

O desamparo se manifesta, desde a primeira infância, na boca. Eu, por exemplo, sempre chupei balinha, mesmo quando fumava. Há uma quantidade imensa de pessoas "viciadas" em chiclete. Chiclete só não vira vício de verdade porque não tem substâncias químicas que causem dependência física. Chiclete e bala aliviam a inquietação oral que nos acompanha a vida inteira. É através da boca que, desde pequenos, procuramos uma sensação de aconchego. Começamos sugando o seio. Em seguida vem o primeiro vício, a chupeta. Sai a teta, entra uma borracha. Sai a borracha, começamos a chupar o dedo ou a roer as unhas.

Sou contra o cigarro porque faz mal à saúde. Não tenho nada contra chupeta, chiclete ou bala - maneiras de atenuar o desamparo, sensação de que nenhum ser humano está livre.

Compreendendo a profundidade dessa questão, não subestimando o tamanho da dificuldade, montando uma estratégia lenta e progressiva, calma e ponderada é que, um dia, o viciado pode largar o maldito cilindrinho. Quando tentei parar de fumar faz uns 10 anos, sofri muito. Ainda não estava maduro. Desta vez, estava mais preparado. Tinha entendido melhor o motivo da intromissão do cigarro na vida da gente, me sentia mais seguro, um pouco tocado com a noção que os americanos introduziram de que o fumante é um cidadão de segunda classe, e incomodadíssimo com a dependência. Achei que teria condições de não substituir o cigarro, sobretudo por comida. Porque na última tentativa engordei barbaramente. Mas desta vez parei, fiz exercícios, não engordei nada.

Há uns dias, um amigo esqueceu um maço de Marlboro em casa. Essa era uma das marcas famosas na minha adolescência. Fumar cigarro americano, ser um pouco Humphrey Bogart. Aquele rótulo vermelho bateu em mim, me deu uma nostalgia funda de certo charme, de me imaginar num bar conversando, fumando, bebendo... Nem sei se tudo isso tem charme, mas foi o que nos ensinaram. É essa atmosfera que conta. Não é o pulmão da gente que anseia pela fumacinha.

Cigarro prende porque a gente se sente especial quando fuma - pelo menos no começo - e porque ele vira um companheiro, passa a fazer parte da identidade da gente. Um cigarro na mão ajuda a abordar uma moça numa festa. Para dar um telefonema difícil, certas pessoas acendem um cigarro. É por isso que o caminho para um controle progressivo sobre o vício consiste em quebrar esses hábitos.

Anos depois, as pessoas me perguntam como me sinto. Mais ou menos como um gordo que emagreceu. O gordo acha que, quando emagrecer, a vida vai lhe sorrir para sempre, que todos seus problemas estarão resolvidos. Aí, ele descobre que a vida continua tão complicada como antes, só que agora ele é magro.

Tenho os mesmos problemas que quando fumava. A vida é difícil, as incertezas são dolorosas, o desamparo é uma realidade inegável. Continuo frustradíssimo por não ser o Humphrey Bogart. Sou, agora, um desamparado consciente de que aquela vontade de fumar nascia da tentativa desesperada de procurar aconchego em alguma coisa. Rodar o dia inteiro em torno de cigarros que aplaquem minha vontade de fumar não me distrai mais. A vontade de fumar criava uma ansiedade que servia para mascarar essa outra ansiedade profunda e autêntica, comum a todo ser humano.

A vantagem é que posso peitar as questões intrincadas da condição humana sem confundi-las com vontade de fumar. Estou muito satisfeito com essa vitória difícil contra a dependência. O antigo orgulho de sentir-me "diferente" com um cigarro na mão, que me levou ao vício, transformou-se no orgulho de não fumar. Gosto muito mais de mim assim.

Para quem pensa seriamente em largar o cigarro, aqui vai o resumo de sete sugestões, algumas inspiradas nos Passos dos Alcoólicos Anônimos:

1- Prepare-se. A batalha é árdua
Parar de fumar é uma vitória tão extraordinária quanto uma medalha de ouro em uma Olimpíada. Preparar-se implica entrar em contato com as mesmas sensações de desamparo que nos levaram a refugiar-nos no cigarro. É preciso entendê-las em profundidade, para não cair em projetos imediatistas: uma mudança desse porte exige tempo.

2- Assuma: você é viciado
Admitir um vício não é propriamente um fortificante para a auto-imagem de ninguém. Não admiti-lo, porém, minimiza o problema e para o viciado não há meio termo. Ele só se livra da droga suprimindo-a por completo. Em tempo: muitas pessoas "normais" e "socialmente equilibradas" tornam-se dependentes do cigarro e continuam sendo seres humanos dignos. Pense nisso se admitir sua dependência o deixar deprimido.

3- Invista na saúde
Pessoas preocupadas com a saúde e a aparência desenvolvem aversão a tudo quanto as prejudica nesse sentido. Exercícios, dieta adequada, têm a ver com a busca de uma vida longa e de boa qualidade. Essa maneira de ser implica um constante esforço de construção e fortalece a auto-estima. Aí estão dois ótimos alicerces para os sacrifícios necessários ao seu projeto.

4- Altere hábitos ligados ao cigarro
Em outras palavras, crie seus próprios obstáculos ao ato de fumar. Não fume mais à noite, antes do café ou depois das refeições. Este item é o mais difícil e também o mais importante e pode ser combinado com o item acima. Exemplo: deixe de fumar no período em que pratica exercícios. Uma vantagem adicional será que o prazer (físico e psíquico) do exercício diminuirá sua vontade de fumar. Quebrar hábitos mostra como é forte e doída a vontade de fumar, ou seja, dá a verdadeira dimensão do desafio. Mas também vai trazendo à tona sua capacidade de agir contra a dependência.

- Desenvolva um fascínio pela independência
Atente para o quanto é humilhante a situação do viciado. Quanto mais se fuma, maior a vontade. Fuma-se apenas para afogar a dor de não fumar, sem maiores prazeres adicionais, já que, pelo menos do ponto de vista físico, as sensações não existem ou são desagradáveis. Tomar consciência dessas limitações gera a tendência inversa: cresce a vontade de entrar para o universo das pessoas livres e independentes.

6- Pare somente no momento oportuno
A sensação interior de que está pronto para a empreitada deve casar-se com as condições objetivas para que dê certo. Quando achar que é hora, parar ao mesmo tempo que alguém de sua família ou um colega de trabalho, ajuda. Qualquer truque - como aproveitar uma gripe - vale, sobretudo nos primeiros dias. Melhor ainda se, uma vez ultrapassado o pior, você se conceder uns 15 dias de férias fazendo exercícios e em companhia agradável.

7- Tenha em mente que a experiência é sofrida
Mesmo depois de cumprir as etapas anteriores, um vício é uma ligação tão profunda que romper com ele desperta todo tipo de dores e questionamentos. Mas como não há dor que dure para sempre, em pouco tempo a alegria da vitória estará amenizando a tristeza da perda.

(Flávio Gikovate )

Cantinho das Mensagens

ESVAZIANDO OS ARMÁRIOS DE NOSSA VIDA.

Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo, aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário.
Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado. Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina conosco e nunca usamos. Às vezes, tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia, alguém me disse:
- Tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.
Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais.
Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente.
Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.
Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais. Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia. Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais.
Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior".
Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade. Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve. Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.

Wilson Meiler é psicanalista didata e clínico, palestrante e autor de vários livros de sucesso.

Cantinho da Poesia


A todo instante
a transformação é constante.
É como o vento que passa,
limpando as folhas
que no chão se espalham.
Se a cada tempo
nos transformássemos
quanto melhor seria.
Todo o velho mudaria
e o novo se aperfeiçoaria.
Tudo muda e se transforma
adquirindo novas formas.
A mente se amplia
conhecendo a beleza
que antes era utopia.
O tempo passa depressa
como o vento, que as folhas levou.
Não sejamos somente folhas levadas,
mas consciências bem aproveitadas.

(Um irmão de luz)